Pesquisar este blog

Demorei um pouquinho com o resultado, mas aqui está ele:




Parabéns Alessandra

Já enviei  o e-mail, agora só aguradando a sua resposta.

Eu ficarei sem postar alguns dias, acho que só vai ter post novo depois das festas e talvez formato novo no blog, mas veremos ainda, em breve mais sorteios e por enquanto é isso!

Título: A Lista Negra  
Autor: Jennifer Brown
Páginas: 272
Ano Edição: 2012
Editora: Gutenberg

Sinopse: E se você desejasse a morte de uma pessoa e isso acontecesse? E se o assassino fosse alguém que você ama? O namorado de Valerie Leftman, Nick Levil, abriu fogo contra vários alunos na cantina da escola em que estudavam. Atingida ao tentar detê-lo, Valerie também acaba salvando a vida de uma colega que a maltratava, mas é responsabilizada pela tragédia por causa da lista que ajudou a criar. A lista com o nome dos estudantes que praticavam bullying contra os dois. A lista que ele usou para escolher seus alvos. Agora, ainda se recuperando do ferimento e do trauma, Val é forçada a enfrentar uma dura realidade ao voltar para a escola para terminar o Ensino Médio. Assombrada pela lembrança do namorado, que ainda ama, passando por problemas de relacionamento com a família, com os ex-amigos e a garota a quem salvou, Val deve enfrentar seus fantasmas e encontrar seu papel nessa história em que todos são, ao mesmo tempo, responsáveis e vítimas. A lista negra, de Jennifer Brown, é um romance instigante, que toca o leitor; leitura obrigatória, profunda e comovente. Um livro sobre bullying praticado dentro das escolas que provoca reflexões sobre as atitudes, responsabilidades e, principalmente, sobre o comportamento humano. Enfim, uma bela história sobre auto-conhecimento e o perdão.

Pessoas boas que fazem coisas más, pessoas más que fazem coisas boas...
Não tem como eu expressar o que eu realmente sinto sobre esse livro com palavras, eu me emocionei demais... TODO PRECISAM LER ESSE LIVRO.
Não tem como fazer uma resenha desse livro, impossível explicar o que ele fez comigo, impossível continuar sendo a mesma pessoa depois desse livro, IMPOSSIVEL.
Eu vou tentar escrever aqui algo sobre, mas não será nada do que eu estou sentindo de fato, porque isso seria impossível.
A lista negra com certeza entrou para o meu top 10, foi o melhor que li esse ano, sei que falei isso nas duas últimas resenhas que fiz, mas acho que dessa vez é definitivo...
Valerie uma adolescente que de tanto sofrer bullying e problemas familiares cria uma lista em um caderno com tudo que ela mais odeia, ao conhecer Nick ela acha que ele entende o que ela sente, os dois se tornam namorados e compartilham dos mesmos sentimentos, principalmente a raiva de alguns alunos do colégio Garvin que tem prazer em humilha-los com apelidos e brincadeiras maldosas em público, Valerie não percebe, mas Nick tem um plano e no dia 02 de maio de 2008 ele coloca em prática, ele entra na praça de alimentação do colégio e começa a atirar em todos que estavam na lista, Valerie ao perceber o que está acontecendo sai atrás de Nick tentando impedi-lo e acaba evitando que ele mate uma de suas inimigas Jessica Campbell, e toma um tiro na perna.
"Meu Deus” pensei. “A Lista. Ele está pegando as pessoas que estavam na Lista Negra”. Comecei a andar de novo, só que, daquela vez, era como se estivesse correndo na areia. Meus pés pareciam pesados e cansados, era como se alguém tivesse amarrado algo ao redor do meu peito que me impedia de respirar, e ao mesmo tempo, me puxava para trás. ”
Depois de tudo, Valerie tem de lidar com tratamentos psiquiátricos contra sua vontade, investigação policial e voltar a escola e lidar com todos os alunos, a maioria acha que Valerie é culpada e deveria ter morrido junto com Nick.
Eu simplesmente me apaixonei por Valerie, senti toda sua angustia, torci por ela, pela sua recuperação, que ela conseguisse seguir em frente, me emocionei bastante durante o livro todo e também consegui entender as atitudes de Nick (não que eu concorde com elas), mas entendo o que o motivou, Bullying é um assunto bem batido já, mas que deve sempre se discutido, pois atitudes com a de Nick podem e já aconteceram de verdade. Senti tanto ódio do pai da Valerie, que homem idiota, será que ele não vê que ele também tem culpa em tudo que aconteceu?
Para Valerie Nick era apenas seu namorado que gostava de Shakespeare e gostava de falar da morte, alguém com quem ela podia dividir tudo, alguém que ela confiava e podia se refugiar dos problemas, fico imaginando como eu reagiria no lugar dela, como eu me sentiria em acordar em um hospital e saber que a pessoa mais importante da minha vida estava morta, você não consegue parar de ler o livro porque precisa saber como Valerie vai lidar com tudo isso, como ela vai sobreviver a esse novo mundo que ela tem que enfrentar...
Achei que o final deixou um pouco a desejar, esperava algo mais certo para Valerie, talvez um final mais feliz, que pelo menos seu pai enxergasse o que estava fazendo com ela, que passasse a apoiar a filha como a mãe tentava fazer.
Achei o psiquiatra de Valeria parte fundamental da história, gostava muito dos trechos do livro em que ele aparecia. Esperei mais aparições de Bea (não tenho certeza se é esse o nome) ela parecia ser um personagem com muito a acrescentar, mas infelizmente não foi tanto...
Achei sensacional a narrativa em primeira pessoa intercalada com as notícias do jornal, os flashbacks que completavam a história toda.
 O livro da uma super lição de vida, sobre perdão, sobre egoísmo, pontos de vistas e tudo mais, porque muitas vezes não conseguimos ver que de fato quem são as pessoas, porque todo mundo tem algo de extremamente ruim e algo de extremamente bom, muitas vezes escolhemos ver apenas um desses lados e é ai que cometemos alguns erros que podem ser irreparáveis, como no caso de Valerie que escolheu ver apenas o lado bom de Nick e deixou de enxergar o que ele a muita dava sinal de que iria fazer e também de ver apenas o lado ruim de todas as pessoas e coisas que ela listou em seu caderno, da mesma forma que agiram as pessoas que cometeram bullying contra ela e Nick, nunca pararam pra pensar no que eles tinham de bom, nunca viram o Nick que a Valerie e seus amigos conseguiam ver, o garoto inteligente que gostava de livros e só pensavam em criticar, ofender e humilhar, é um tipo de coisa a se pensar.

Mas é isso, está ai um livro que eu recomendo para todos.



Visitando o vlog “Ler Vicia” do Rubens ele falou de um desafio que está rolando no Blog da Paula o Sombra do vento, o desafio consiste em ler 24 livros em 12 meses, ou seja dois livros por mês e cada mês tem seu tema. Quer saber mais? Clique aqui!


Eu vou fazer minha lista que poderá se modificar conforme for e provavelmente não irei colocar todos agora: 

Vamos lá então? 

Temas:

 Janeiro:Distopias Não gosto muito do tema, então acho que vai ser o mês mais difícil e vou aproveitar para ler um livro que faz tempo que estou enrolando e é o clássico “Jogos Vorazes” - Suzanne Collins e “Caminhos de Sangue” da Moira Young.

Fevereiro: Infanto – Juvenil Talvez “Cisne” - Eleonor Hertzog 

Março: Anjos ou Vampiros Agora sim eim, agora eu gostei, agora eu fiquei feliz e minhas escolhas são:  

Vampiros: “Cânticos de sangue” da minha diva Anne Rice 

Anjos: “Days of Blood and Starlight” de Laini Taylor (Continuação de “Feita de fumaça e osso” e sem tradução ainda)


Abril: Terror ou suspense Dificil escolha, mas vou aproveitar um no tema que já tenho em casa a algum tempo que é “As Ruínas” de Scott Smith e Desespero - Stephen King.

 
Maio: Livro de banca Não prometo conseguir, porque não costumo gostar muito, mas irei tentar eu prometo E vou listar apenas um por enquanto que é o “Quase Eterno” da Linda Howard

Junho: Contos ou crônicas Estava vendo o vídeo da Paula e quando ela mostrou o livro dela de junho não resisti e decidi que também quero ler o O Estranho Mundo de Zofiada Kelly Link e o segundo eu ainda não decidi.

Julho: Clássicos da Literatura Clássicos são dificieis viu, mas acho que vou de “Crime e Castigo” de Fyodor Dostoevsky e o outro decido depois.



Agosto:Chick-lit
Confesso que não sei se vou completar o desafio nesse mês, o tema não me agrada em nada, mas vamos lá: O Clube das Chocólatras - Carole Matthews e O Garoto da Casa ao Lado” da Meg Cabot

 
Setembro: Livros Nacionais
Ficou fácil porque eu já estava com um em mente que era o O Eco do Machado do Fábio Mota e “O Caso Laura” do André Vianco que já estou algum tempo para ler.

 
Outubro: Livro adaptado para o cinema
Fiquei na dúvida, mas vou escolher “Querido John” do Nocholas Sparksporque acho que sou a única pessoa que ainda não leu nada dele e/ou o Diário de uma Paixão de Nicholas Sparks


Novembro: Livro que você tem há muito tempo e nunca le Bom, vamos lá, não sei se vou aguentar até novembro para ler esse livro, mas vou colocar “Violino” da Anne Rice e “As esganadas” do Jô Soares.
Eu iria colocar “As Ruínas” aqui, então, portanto se eu mudar de ideia no tema de Abril e seu eu ler “Violino” antes de novembro eu irei ler “As Ruínas” em novembro. 

Dezembro:Autor internacional (menos Americanos ou Britânicos) Ai fica difícil né, mas vamos lá, acho que vou finalizar a leitura da Trilogia Millennium, falta os dois últimos que são sequência do “OS homens que não amavam as mulheres:

A Menina que Brincava com Fogoe “A Rainha do Castelo de Ar do autor sueco Stieg Larsson
Eu já vi todos os três filmes, mas quero muito ler os dois último livros, o primeiro eu já li e gostei muito, então vamos lá, adorei o desafio e espero conseguir cumprir, farei resenha de todos que eu ler durante o desafio e claro dos outros que não estão, talvez que mude algo no decorrer do ano, mas por enquanto fica ai minha lista!

 



Serena

Serena
Autor: Ian McEwan
Editora: Companhia das Letras 

Título original: SWEET TOOTH
Tradução: Caetano Waldrigues Galindo
Páginas:
384



Sinopse: Ao ser contratada pelo MI5, o Serviço Secreto Britânico, a protagonista Serena se vê como participante de uma mentira cujo objetivo é fomentar a criação de uma ficção. Isso porque ela é incumbida de estabelecer contato com um escritor a quem não pode contar que é uma espiã, nem que o dinheiro que ele passará a receber virá do Estado. Mas o contexto de toda essa armação é uma guerra muito real, num período (começo da década de 1970) bastante violento da história da Inglaterra, especialmente por causa da atividade do IRA. E, para Serena, o caso envolve ainda sua vida pessoal, tanto no que se refere a seu antigo amante, que a introduziu no MI5, quanto no que se refere ao escritor que é vítima do ardil, por quem acaba se apaixonando. Ela é, portanto, agente e vítima, personagem e criadora, num romance em que todos esses papéis são questionados com fervor. Ora, ao conhecermos a ficção de Tom Healy, o escritor que não sabe que está na folha de pagamento da Inteligência Britânica, já notamos essa curiosa relação entre o real e o fictício, mediada pelo criador. Mas será apenas quando concluirmos a leitura de Serena que teremos a verdadeira dimensão do grau que atingiu essa fusão, tanto na história que estamos lendo quanto na nossa relação com o livro e seus personagens. A literatura experimental, questionadora, pode adotar várias máscaras. Em seu novo romance, Ian McEwan a veste nos trajes mais discretos e, talvez por isso mesmo, mais eficientes.



Até que enfim um livro adulto e sem histórias místicas...
Serena é um livro que gostei muito, nunca tinha lido nada do Ian McEwan, no entanto eu gostei muito desse livro, estava há alguns dias já querendo ler e confesso que o livro não foi muito do que eu esperei não que tenha sido ruim, foi uma leitura ótima, com certeza... Porém não é o tipo de livro que eu recomende a quem está começando nesse mundo dos livros agora, é um livro lento, narrado em 1° pessoa, exatamente por Serena Frome ( Se fala Frum, como ela trata de esclarecer) que conta sobre sua vida, passando rápido pela infância e adolescência, uma garota comum que assim com muitos de nós, adorava ler, pretendia se formar em letras, mas por insistência da mãe que não a queria como uma dona de casa, ela fez matemática, pois na escola tinha um talento brilhante para tal, mas na faculdade as coisas não foram bem como ela e a mãe pensavam que seria, Serena se formou sem honras e méritos.
Não é um livro que conta historinhas bonitinhas, são memórias, o livro é gostoso de ler, da à impressão que as memórias vão surgindo e se completando, não tem tantos detalhes, mas você consegue imaginar perfeitamente cada momento descrito, senti falta de um pouco mais de diálogos, o livro é recheado de informações sobre a politica dos anos 70 e a guerra fria.
O livro realmente parecer ter sido escrito por uma mulher, Ian soube exatamente como fazer isso, mostrar uma mente feminina de um jeito tão claro.
É impossível não ter tornar um “espião” lendo um livro que se trata disso, você o lê todo imaginando o que se revelara no final e não tem jeito, você acaba de surpreendendo de qualquer forma.
Eu gostei da Serena (personagem) na maioria das vezes, mas sentia um ódio tão grande quando ela não se defendia de acusações, levar a culpa por coisas que não fez é muita burrice.
Serena é um livro que precisa de tempo e paciência para ser lido, não vai rolar de ler de um dia para o outro, mas não é um livro cansativo, gostei tanto que agora quero ler os outros do autor, já virei fã...
Mas eu realmente só recomendo o livro para quem já teve um amadurecimento no mundo das leituras, do contrário a leitura desse livro não será uma boa experiência


Informações do Livro:
Título Original: Daughter of Smoke and Bone
Autora: Laini Taylor
Editora: Intrínseca
Páginas: 380
Ano: 2012
Sinopse:
  Pelos quatro cantos da Terra, marcas de mãos negras aparecem nas portas das casas, gravadas a fogo por seres alados que surgem de uma fenda no céu. Em uma loja sombria e empoeirada, o estoque de dentes de um demônio está perigosamente baixo. E, nas tumultuadas ruas de Praga, uma jovem estudante de arte está prestes a se envolver em uma guerra de outro mundo. O nome dela é Karou. Seus cadernos de desenho são repletos de monstros que podem ou não ser reais; ela desaparece e ressurge do nada, despachada em enigmáticas missões; fala diversas línguas, nem todas humanas, e seu cabelo azul nasce exatamente dessa cor. Quem ela é de verdade? A pergunta a persegue, e o caminho até a resposta começa no olhar abrasador de um completo estranho. Um romance moderno e arrebatador, em que batalhas épicas e um amor proibido unem-se na esperança de um mundo refeito.
Resenha:
 Karou é uma jovem de 17 anos com dons artísticos, criada por demônios desde sua infância, Karou tem vida dupla, uma estudante de visual exótico que chama atenção pelo seu cabelo azul e algumas tatuagens, e quando questionada sobre o cabelo e as tatuagens diz a verdade com um sorriso torto, fazendo assim as pessoas pensarem que ela está apenas sendo irônica.
 [...]Na realidade, o cabelo dela nascia mesmo daquela cor, puro como o azul ultramarino saído direto de um tubo de tinta, mas era uma verdade que ela contava com um sorrisinho torto, como se estivesse dizendo algo absurdo[...]
Karou também presta serviços a Brimstone, um dos demônios/Quimeras que a criou, ela sai pelo mundo em busca de dentes de animais, que ela nem imagina para que sejam e muitas vezes corre risco de vida em suas missões.
A garota tem medo de um dia voltar e não ter mais as portas abertas para ela, os demônios são a única família que ela conhece.
E seu maior medo se torna realidade quando Akiva, um anjo junto com seus irmãos destroem todos os portais que poderiam leva-la ao encontro de sua família de demônios, depois disso ela passa a se dedicar a conseguir reencontrar a família e descobrir quem ela de fato é.
Ainda tem Zuzana e Kaz que completam bem a trama, Zuzana é sua melhor amiga, engraçada e fiel, Kaz o ex namorado que a persegue, gosto de ambos.
"— Ah, mas que diabos! Precisa. Cruzar. Imediatamente!" - Zuzana sobre Akiva o serafim... 
 Achei o livro um pouco lento, mas muito bom, adorei e foi um dos melhores que já li esse ano, a narrativa em terceira pessoa me irritou um pouco no começo, mas depois quando vi que havia pontos de vista alternados entre os personagens eu acabei gostando muito, o final que da todo o sentido a toda trama também é um ponto forte, não fica buracos na história e Laini Taylor soube como segurar os leitores até o final.
Gostei muito de Karou que apesar de ser uma personagem adolescente se mostra muito madura, principalmente diante de Akiva. A premissa do livro foi algo completamente novo para mim, nunca tinha visto nada parecido e isso é muito bom, já estava cansada de ler livros que me deixavam com aquela sensação de “já vi isso em algum lugar”, realmente um ótimo livro, vale a pena.
 [...]E eu vi uma garota... uma garota com olhos negros e cabelo de pedra preciosa e... tristeza. Tinha uma tristeza que era tão profunda, mas que também podia se iluminar num segundo, e quando vi seu sorriso me perguntei como seria fazê-la sorrir.[...] - Akiva sobre Karou 

 Eu preciso da continuação...

Em comemoração aos 50 anos do livro britânico Laranja Mecânica, de Anthony Burgess, a editora Aleph está lançando uma edição comemorativa especial que é super de colecionador! Três artistas foram convidados para ilustrar a obra: o quadrinista e ilustrador britânico Dave McKean (colaborador de Neil Gaiman em Sandman, Mr. Punch e Sinal e Ruído) criou as ilustrações da Parte Um; a Parte Dois ficou a cargo de Angeli – mostrado abaixo – (criador dos inesquecíveis Rê Bordosa, Os Escrotinhos, Bob Cuspe); a Parte 3 coube a Oscar Grillo – artista plástico e ilustrador argentino. Todas as ilustrações foram criadas exclusivamente para esta edição brasileira. O livro inclui, ainda, material extra composto por textos inéditos, a maioria do próprio Burgess.
O lançamento foi  22/11 em todas as livrarias.




Publicado pela primeira vez em 1962, e imortalizado 9 anos depois pelo filme de Stanley Kubrick, Laranja Mecânica não só está entre os clássicos eternos da ficção como representa um marco na cultura pop do século 20 . Meio século depois, a perturbadora história de Alex – membro de uma gangue de adolescentes que é capturado pelo Estado e
submetido a uma terapia de condicionamento social – continua fascinando, e desconcertando, leitores mundo afora.
Esta edição especial de 50 anos em capa dura e impressa em duas cores (preto e laranja), inclui:

*Ilustrações exclusivas de Angeli, Dave McKean e Oscar Grillo

*Trechos do livro restaurados pelo editor inglês

*Notas culturais do editor

*Artigos e ensaios escritos pelo autor, inéditos em língua portuguesa

*Uma entrevista inédita com Anthony Burgess

*Reprodução de seis páginas do manuscrito original, com anotações e ilustrações do autor

Compre aqui!



Laranja Mecânica é sem dúvida um dos meus livros preferidos, que originou um dos meus filmes preferidos, achei super legal essa edição e a estou desejando muito, é uma obra fantástica e acho que todo mundo deveria conhecer.
Anthony Burgess escreveu Laranja Mecânica logo após descobrir um tumor cerebral e só lhe restava mais um ano de vida, pensando em como deixar um legado financeiro a sua esposa ele então criou essa obra magnifica, Burgess viveu por mais 33 anos.
Laranja Mecânica foi todo escrito em um dialeto chamado NADSAT, criado pelo próprio Burgess. Esse dialeto foi criado pela ambientação adotada para o livro, que se passa em um futuro próximo,  onde a violência jovem está fora de controle e o governo precisa tomar medidas.
A história toda gira em torno de Alex um jovem transgressor e seus três Druguis (amigos) tosko, Pete e Georgie, eles consomem alguns tipos de drogas conhecidas como velocet, sintemesc e dencrom que são “Servidas” no bar Lactobar Korova que é o ponto de encontro dos jovens, depois de saírem do bar eles vão para as ruas praticar um pouco de ultraviolence.
Depois de algum tempo forma se um motim entre os três amigos para tirar Alex do comando, que é quando tudo começa a desandar na vida dele, ao invadirem a casa de uma senhora (não darei detalhes porque é uma das melhores partes) os druguis armam uma emboscada para Alex e ele acaba preso.
Depois de ter um bom comportamento da prisão e frequentar aulas de religião ele se inscreve para um tratamento experimental A técnica de Ludovico que resultara em um efeito estranho, injetando drogas em Alex o fazendo ter uma reação terrível sempre que pensar em violência,
Alex passou a acreditar que ficara sensível a violência e Beethoven, o que de fato estava. A vida fora da prisão vira um tormento, reencontros com os Druguis e suas vitimas, que não foram nada amistosos, sua família rejeitando-o de uma forma que ele não esperava, sem falar na oposição querendo usar ele contra o atual governo.
Mesmo sendo o típico garoto problema, não tem como não criar uma simpatia por Alex.
Peço desculpa se misturei o livro com o filme, mas já tem alguns anos que li o livro e as memórias do filme são mais vivas, mas acho que consegui passar o que senti lendo essa obra maravilhosa.