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Olá pessoal!

Terça feira (13/05) da semana passada eu me mudei, infelizmente dentro da mesma cidade, mudei apenas de casa e bairro, e ganhei um quarto maior... Embora meu blog chame "A estante da Andy" eu nunca tive uma estante de livros, dessas próprias para livros mesmo, "Livreiros" eu guardava meus livros em prateleiras, era uma solução prática, mas eu sempre quis uma estante e quando me mudei meu namorado me deu uma estante que me apaixonei, ela é pequena, mas coube todos os meus livros e ficou bem legal.

Na mesma semana eu tive que entregar na faculdade um trabalho sobre 5s (organização) no qual deveríamos escolher um lugar problemático da casa para aplicar as etapas do 5s e como eu já estava de mudança e meus livros e área de trabalho estavam precisando de organização, eu acabei optando por usar minha estante nova no trabalho e deu super certo.

Sou péssima fotografa

Eu não tenho nenhuma foto dela antes, só uma no Instagram que não ilustra muito bem, mas eu adorei ela, ainda vou utilizar prateleiras porque conforme for comprando mais livros, vou precisar de mais lugares.

Sobre minha casa nova, ela não é tão nova assim, porque eu já morei nela antes, mas agora está tudo bem diferente, eu ainda não sei se estou gostando ou não, porque eu queria mesmo sair dessa cidade, mudar de casa só me desanima mais, porque parece que não vou sair daqui tão cedo, ter mais espaço é melhor, mas acho que toda mudança leva tempo até para acontecerem as adaptações.

Eu sei que não venho postando mais quase nenhuma resenha no blog, mas eu ando sem tempo de ler, de verdade, estou lendo devagar, mas agora acabei os trabalhos da faculdade e só tem mais algumas provas e liberdade novamente.

Hoje a coluna musical do Estandy Books vem com uma música que eu estou no replay tem uns 3 dias já (Quem me tem adicionada no facebook deve ter notado). Quando eu tinha meus 13 anos eu conheci reação em cadeia com a música "Me odeie" acho que muita gente deve conhecer, deixo aqui o vídeo para relembrar ou para quem ainda não conhece:




Bom, feito as apresentações, eu já posso falar da música que vem dominando meus ouvidos nos últimos dias, eu estava no Facebook no começo da semana e vi um post do Jonathan Corrêa (Vocalista da banda), então resolvi fuçar a fanpage da banda para ver se eles estavam ainda "na estrada" e para minha surpresa, além de ainda serem uma banda atuante eles estavam com um novo trabalho e então fui conhecer a nova música da banda e vi que ela também tinha um super clipe, eu fiquei viciada logo de cara e então decidi compartilhar aqui no blog.



PS: Toda atenção do mundo para o sorriso do Jonathan Corrêa.





O que eu mais gostei na música e no vídeo, foi o ar nostálgico, me lembrou um pouco alguns sucessos do rock nacional de 2007/2008, quando na minha opinião saiu a última safra de música nacional boa, espero que gostem dessa minha indicação.

Bom final de semana a todos!

Eu decidi me livrar de alguns fantasmas do passado, hoje vou começar com um dos tempos da escola.


Alterei os verdadeiros nomes para evitar problemas, mas a história é real.

Quando eu me mudei para Paulínia, meus pais me matricularam em uma escola perto de casa, era uma escola da rede pública, eu era uma menina gorda e feia ou pelo menos isso era o que eu costumava ouvir das outras crianças, recebi vários apelidos no decorrer da minha vida escolar, embora eu ficasse bastante chateada, eu conseguia sobreviver, mas na quarta série eu fiz amizade com um grupo de meninas e no meio delas tinha Janaina, essa garota tinha sérios problemas em relação a dividir amigos, mas não era aquele ciúmes natural que as vezes temos das melhores amigas, era algo absurdo, ela não poderia aceitar que uma garota como eu se enturmasse com as amigas dela, então ela me encarou como uma rival, quando na verdade eu era apenas mais uma menina do grupo, eu não queria e nem iria tomar o lugar dela, mas ela parecia não entender, suspeito até que ela fosse uma espécie de psicopata mirim, pois ela era dissimulada, sabia mentir, conseguia forjar emoções quando colocada na parede, chorava para impressionar, se fazia de santa e etc, enquanto todos acreditavam que ela era uma boa menina, ela arquitetava coisas bem maldosas para me tirar do caminho dela, tudo isso, fingindo ser minha melhor amiga.

Conforme o tempo foi passando, Janaina não conseguia mais disfarçar a raiva que sentia de mim, até que um dia ela chegou com um papo de que havia se arrependido de ser mal comigo e que queria se desculpar, nós morávamos muito perto uma da outra, então ela disse que quando fossemos embora, perto da minha casa ela iria me dar um presente. como ela mesmo disse “uma surpresa”, eu desconfiei, mas não tinha como escapar, o caminho até minha casa era o mesmo dela, quando chegamos no começo da minha rua ela me mostrou a surpresa, agressão física, sim, ela me bateu e me fez ameaças, caso eu contasse para alguém, eu voltei para casa cheia de ódio, vocês devem estar se perguntando porque eu não revidei e a verdade é que eu não sei, eu comecei na escola antes da idade normal, era mais nova que as outras crianças e minha mãe sempre foi super protetora comigo, até então eu não sabia me defender, tinha medo até de sair na rua sozinha e acho que por isso, naquele dia eu apenas fui embora, mas quando cheguei em casa eu não suportei e acabei contando tudo para minha mãe e minha prima Dyeime, elas ficaram inconformadas, no outro dia eu teria que ir a aula pois apesar de tudo aquilo a vida continuava e eu precisava seguir, mas Janaina dissimulada como era, veio até minha casa me buscar para ir a aula como se nada tivesse acontecido, foi quando minha mãe e minha prima pegaram ela no portão e falaram um monte de coisas, disseram que iriam reportar ela para diretoria e foi o que minha mãe fez, mas isso apenas piorou, quando a professora chamou eu e ela para questionar sobre o acontecido, ela começou a chora e a negar tudo, disse apenas que tinha me dado um empurrão porque tinha se irritado com algo que eu tinha dito e ficou por isso mesmo, quer dizer, apenas para escola ficou, porque para mim a história não ria acabar tãocedo. Essa garota conseguia ser pior do que eu poderia imaginar, então ela chegou na casa dela e mentiu para sua irmã mais velha e enorme, dizendo que eu havia feito ameaças a ela, e ai começou mais uma fase do meu inferno, todo dia ao ir para escola o “Pitbull” raivoso me seguia fazendo ameaças, dizendo que se eu continuasse a ameaçar a irmã dela eu iria apanhar, não contei aos meus pais pois sabia que iriam novamente na escola e isso não daria em nada.




Na minha turma tinha outra garota que vou chamar apenas de L, essa garota tinha uma fama de ser meio valentona, arrumava briga por pouca coisa, mas nunca mexia comigo, pelo contrário, nós até conversávamos, até o dia que Janaina teve outra brilhante ideia, inventar uma fofoca sobre mim para essa menina, ela disse para L que eu havia xingado ela, sabe se lá do que, pronto, mais uma fase do inferno começava, L me fez ameaças, terror psicológico e proibiu todas as minhas “amigas” de falarem comigo, eu passei a ir e voltar da escola sozinha, lá ficava isolada, até que tomei coragem e no meio da sala contei para professora sobre o acontecido, L ouviu e felizmente acreditou no que eu dizia, ou pelo menos foi o que pareceu, ela me deixou em paz, mas Janaina continuo a me atormentar, inventando fofocas sobre mim, afastando as pessoas e tudo mais, isso foi até o começo do ensino médio, depois perdi o contato, mas o fantasma dela voltou a me atormentar a pouco tempo quando ela resolveu me adicionar no Facebook, juro eu não entendo o porquê disso.

Eu não posso dizer que perdoei ela por essas coisas, não seria tão hipócrita a ponto, quando mais nova eu pensava que eu só iria me sentir bem quando me vingasse dela, mas eu vejo que talvez o tempo já tenha dado conta disso, ela criava mentiras quando criança/adolescente e talvez até hoje viva uma mentira, eu fiquei com as marcas de uma vida escolar horrível e por isso me revolto quando algumas pessoas defende o Bullying dizendo coisas como “Na minha época não existia essas coisas de Bullying, todo mundo brincava com a cara do outro e todo mundo sobreviveu, serviu para aprender a viver” mas não era bem assim, a diferença que antigamente ninguém fazia nada, não existiam campanhas de conscientização, quem sofria tinha que sofrer calado e vestir a máscara do “Está tudo bem, eu sei que é brincadeira” mas a verdade é que quando chegava a hora de dormir, todas essas coisas martelavam na cabeça e a dor de ser alguém “rejeitado” pelos ditos “normais” era cruel.


Eu escrevi esse texto como forma de me livrar dos sentimentos ruins, externar todo o sofrimento de uma vida passada, uma coisa eu tenho que concorda, eu aprendi a viver, depois de tudo isso que me aconteceu eu passei a não aceitar mais que as pessoas pisassem em mim, passei a responder tudo à altura, mas também me tornei meio antissocial por um bom tempo da minha vida, não acreditava mais nas pessoas, tive outras amizades que com o tempo me ajudaram a confiar novamente nas pessoas, mas as marcas ficaram para sempre.

Por muito tempo eu acreditei que a errada era eu, que a minha aparência era o problema, mas hoje eu sou mais confiante e sei o meu valor, não deixo mais ninguém me menosprezar ou dizer que sou algo que eu sei que não sou, mas muitas pessoas não conseguem superar marcas como essas, o sistema escolar muitas vezes é falho e não apenas no quesito ensino, crianças e adolescentes passam a maior parte do dia em um local confinados, tendo que conviver com pessoas sejam elas de diferentes aparências físicas, culturas, religiões, etnias e etc, é preciso ensinar que o respeito é necessário e observar crianças com comportamentos do tipo citado do meu texto, elas precisam de limites, precisam ser "concertadas" é possível.



A maioria do escritores e compositores dizem que nada melhor que uma "bad" para se produzir coisas boas... Eu concordo.

Sou mulher e eu assim como todas, fui abençoada com uma bagunça hormonal que ocorre uma vez por mês, já foi até dito por cientistas que pode ser psicológico, o que de fato é não importa, a verdade é que todos sabem que com uma mulher de TPM não se brinca e é melhor manter distância.

Eu estava pensando em como esses dias são propensos a acontecerem coisas erradas, talvez uma conspiração do universo, as forças que regem tudo, passam a me direcionar todo o azar do mundo e ai meu celular resolve que não vai mais funcionar e eu não tenho dinheiro para comprar outro, alguém entra no banheiro na hora do meu banho, acabando assim com toda a minha organização do tempo que tenho antes de sair, Poxa! era tudo cronometrado, não vai mais dar tempo de comer, xiiii amanhã não tem carona, o professor deu um trabalho prático no qual sugere jogar coisas inúteis fora, mas eu tenho T.O.C, bati o braço no trinco da porta e vai ficar roxo, e ainda está só no começo.

É aguentar tudo com emocional equilibrado já não é fácil, agora suportar essa maré de azar com o humor abalado pode ser bem desesperador.... Chegar em casa a noite, tem chocolate? Tem! Ufa, vamos deitar na cama com o cachorro e enfiar todo o doce na boca e chorar como se não fosse nunca mais existir uma manhã de sol, mesmo odiando as manhãs ensolaradas, ouvir uma banda que marcou a adolescência,ver uma vídeo de cachorrinho brincando e se emocionar, talvez até assistir um romance água com açúcar, melhor dar uma pausa naquele livro tenso, pode não fazer bem, depois eu continuo.

Quando o sol já nasceu, depois de me despedir do namorado que foi trabalhar sem entender o porque de tanto drama já de manhã, eu tento dormir, mas o sono não vem, então eu escrevo esse texto sem sentindo, desrespeitando todas as regras de produção de texto, passeando entre a primeira e a terceira pessoa, digitado em um teclado virtual, em uma posição que vai me fazer reclamar de dor nas costas o dia todo.

Eu só espero sobreviver hoje...


Peço desculpa as pessoas que usei como carrasco para dar emoção a minha trama, acontece que eu adoro uma drama.