Pesquisar este blog

Faz tempo que eu não posto comparações dos livros e suas adaptações cinematografias aqui no Blog, mas sábado passado acabei assistindo o lançamento "Inferno" e achei que merecia um post.

Antes de mais nada, como sempre digo, eu sei que adaptações não tendem a ser fiéis aos livros que as inspiraram, sei que são formatos diferentes e por isso algumas alterações são extremamente necessárias, ainda mais que muitas vezes são públicos diferentes, mas mesmo assim eu acho interessante falar sobre essas mudanças e apontar as que achei legais e as que não!


Eu li "Inferno" a 3 anos atrás em 2013, fiz uma resenha, quem quiser ler, só clicar aqui.

Eu confesso que estava bastante empolgada e esperando muito pelo filme, pois eu havia gostado dos outros dois, fazia tempo que eu não ansiava por um filme, ao começar assistir eu achei que estava tudo bem legal, o começo da trama foi bem parecida com a do livro, a maior alteração que eu havia notado era na aparência da Dr. Sienna Brooks que para quem leu o livro, sabe que ela possui uma característica em especial, que no filme foi ignorada e eu entendo que por motivos estéticos, pois ainda hoje se segue a velha receita da personagem feminina ter que ser perfeitamente linda e atraente, mas ignorando esse fato, seguia se como no livro, de forma mais enxuta, sem detalhar muito o cenário em volta, já que o livro acabou ficando bem maçante para quem não gosta de descrições exageradas.


Porém fui notando que toda a parte reflexiva, toda a parte filosófica que o livro trouxe, foi simplesmente esquecida, a questão da super população e o controle de natalidade não foi bem exposta o transhumanismo nem chegou a ser questionado, o que fez toda essa temática parecer mais a viagem de ácido de um lunático.

No entanto o que estava meia boca ficou bem ruim de uma hora para outra quando o filme foi chegando perto do fim, eles simplesmente mudaram tudo, personagens que no livro eram pessoas inteligentes e com um propósito significativo viraram apenas vilões mal intencionados ou com problemas psicológicos, mas o pior mesmo foi o final em si, no livro foi chocante e fez todo mundo que leu, questionar um pouco sobre o rumo da humanidade, sobre as consequências de tudo que estamos fazendo, já no filme virou uma cena de ação com mocinhos contra vilões, alguns socos e tiros, não poderia ser mais clichê, eu simplesmente fiquei bem frustrada com o final!

A mudança na personalidade dos personagens também foi algo que me incomodou bastante, Sienna foi a que mais me irritou, na obra original ela é o tipo de personagem que conquista logo no começo, inteligente ao mesmo nível que Robert Langdon, mesmo tendo ideias diferentes ainda sim você sente vontade de entender o lado dela, no filme ela foi apenas uma personagem bem decepcionante.

Foi um filme feito com o único proposito de vender, algumas pessoas que conheço já criticavam os demais filmes da franquia, esse só veio pra provar que não está valendo a pena mesmo continuar adaptando os "Dan Browns" para o cinema.

Sem mais, recomendo o filme apenas para quem gosta dos clichês de ação e corrida contra o tempo.




E para voltar aos trabalhos do blog, não tinha título de livro que pudesse vir mais a calhar, não é mesmo?


Essa semana chegou aqui em casa o novo livro da autora já conhecida aqui no blog Diana Scarpine, ela que é também autora do livro Entrelace: Caminhos que se cruzam ao acaso que já foi resenhado aqui no blog, vem agora com esse novo trabalho.

Mas se você ficou curioso sobre o que se trata o livro, segue ai a sinopse:


Carina é uma workaholic rica e bem-sucedida cuja vida se resume ao trabalho. Afogada em estresse, ela não se importa com a solidão que habita seu coração, pois o amor nunca foi uma de suas prioridades, até que algo inusitado acontece. Repentinamente, ela se vê privada do trabalho e, desesperadamente, desejando aplacar a solidão que a consome, principalmente quando conhece Aurélio, que a trata de uma forma diferente da qual ela está acostumada. Consumido pela tragédia que vitimou sua família e deixou-lhe sequelas físicas e emocionais, Aurélio não quer nada além de se afundar cada vez mais na dor e na culpa que sente. Suas certezas começam a ficar abaladas à medida que Carina se aproxima cada vez mais dele. Quantos obstáculos são necessários vencer para recomeçar? O amor é capaz de vencer as amarras do passado e o preconceito?

Se quiserem saber mais da autora:

Diana Scarpine é baiana da cidade de Jequié, possui graduação em Ciências Biológicas, mestrado na área de saúde e atualmente cursa doutorado, no qual tem se dedicado ao estudo da deficiência e da Tecnologia Assistiva. Apaixonada por literatura, escreve desde os treze anos de idade, transitando entre a prosa e a poesia. Além de “Uma Chance para Recomeçar”, é autora de “Entrelace: Caminhos que se Cruzam ao Acaso” (2012).


Adicionem "Uma chance para Recomeçar" no Skoob

Então, o que acharam? Eu pretendo ler o livro ainda no mês de outubro e logo que terminar venho aqui contar o que achei!



Olá pessoal, estou eu aqui de novo na maior cara de pau, para falar que sumi, que deixei o blog as moscas e etc...

Não tem nem o que falar né?

Nem post da Bienal eu fiz, mas quem me acompanha nas outras redes sociais, deve ter visto minhas fotos e etc, vou postar algumas aqui para ilustrar!

Estive por lá dia 26 e 27, gostei muito, foi a primeira vez e quero ir sempre agora!



Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em



Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em



Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em

Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em


Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em


Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em


Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em


Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em



Uma foto publicada por Andy Lima 🦂 (@andylimaps) em



Bom, eu tenho conteúdo novo para o blog, bastante coisa alias, vou ver se me programo para atualizar, pensei em voltar com os vídeos também, mas o trabalho que da, me da um desânimo, vamos ver! kkkkkkkkk

Olá pessoal, tudo bem? Sumi de novo né? kkkkk


Hoje eu vim falar da Bienal do Livro de SP, que acontecerá entre os dias 26/08 e 04/09. Nessa terça dia 26/07 ela foi oficialmente lançada com o tema "Historias em todos os sentidos" e está rolando promoções dos ingressos online, então quem ainda não comprou, não perde mais tempo, eu já garanti o meu!

A organização do evento prometeu algumas melhorias na organização do evento, tais como distribuição de senhas onlines para participar dos Workshops e eventos mais concorridos, corredores mais amplos, duas praças de alimentação e um aplicativo que mostra toda a programação da Bienal.



Eu estarei na bienal no primeiro sábado dia 27/08 junto com amigos de um grupo de leitura do qual faço parte, queria poder ir mais dias, no entanto sou do interior e não é tão fácil, mas estou ansiosa!

Que mais vai aparecer por lá? Quais dias vão?

Confiram a programação da Bienal do livro de SP 2016 Aqui!





Londres, 1910.Belle, de 15 anos, viveu em um bordel em Seven Dials por toda sua vida, sem saber o que acontecia nos quartos do andar de cima. Mas sua inocência é estilhaçada quando vê o assassinato de uma das garotas e, depois, pega das ruas pelo assassino para ser vendida em Paris.Sem poder ser dona de seu próprio destino, Belle é forçada a cruzar o mundo até a sensual Nova Orleans onde ela atinge a maioridade e aprende a aproveitar a vida como cortesã. A saudade de casa — e o conhecimento de que seu status como garota de ouro não durará muito — a leva a sair de sua gaiola de ouro.Mas Belle percebe que escapar é mais difícil do que imaginou, pois sua vida inclui homens desesperados que imploram por sua atenção. Espirituosa e cheia de desenvoltura, ela tem uma longa e perigosa jornada pela frente.A coragem será suficiente para sustentá-la? Ela poderá voltar para sua família e amigos e encontrar uma chance para a felicidade?Autora # 1 best-seller, Lesley Pearse criou em Belle a heroína de nossos tempos: uma mulher forte que luta por seus direitos em um mundo perigoso.

Informações do livro:
Título: Belle
Autor: Lesley Pearse
Editora: Novo Conceito
Páginas: 560


Resenha:
Belle Cooper é uma jovem de 15 anos que sempre viveu em um bordel, porém nunca soube o que realmente acontecia nas noites de sua "casa" pois recebia ordens de sua mãe que não saisse de seu quarto depois que anoitecesse.

A garota inocente que sonha em ter sua chapelaria, não entende nada do que acontecesse com a moças que dividem a casa com ela e não faz ideia de qual papel a mãe desempenha, mesmo porque quem realmente cuida dela é Mog, uma mulher de meia idade que ajuda a sua mãe nos cuidados da casa.

Em um de seus passeio matinais ela conhece Jimmy Reilly um jovem orfão que veio morar com seu tio aparentemente severo demais Garth Franklin que é dono de um bar nas redondezas, mas Belle mal conhece Jimmy e já desaparece de sua vida, pois tudo muda quando ela presencia o assassinato de uma das garotas de sua mãe, o assassino para garantir que Belle não abra a boca decide que ela deve sair de cena e assim vende a garota para traficantes de mulheres e assim começa a triste história da garota que é jogada em um mundo de abusos e violências sem nem saber nada da vida, enquanto Mog e Jimmy não desistem de reencontra-la.

Lesley Pearse com certeza ganhou mais uma fã com essa obra, "Belle" nos transporta por vários cenários perfeitamentes descritos, mas o forte da autora é transmitir emoções, nos permitir sentir empatia pelos seus personagens, o livro retrata com detalhes algo que é real até os dias de hoje.

Belle Cooper passa por situações horrorosas, tem sua vida completamente transformada contra a sua vontade, e isso causa certa angustia no leitor em muitas partes do livro, você sente vontade de fazer algo pela personagem, a sensação de nó na garganta se mantem por quase toda a leitura, mas mesmo assim é um livro que vale muito a pena.
Nenhuma mulher pode passar pelo que ela passou e não ser afetada por isso.
O livro aborda um tema que está vivo na nossa sociedade até hoje, a violência e os abusos que nós mulheres sofremos, ver isso numa trama tão bem desenvolvida acaba causando um choque enorme, algumas cenas descritas são tão difíceis de ler, que você precisa fechar o livro para respirar um pouco e tentar digerir da melhor forma aquilo que acabou de ler, porque por mais que seja ficção, é sabido que algumas de nós já passaram por coisas semelhantes de verdade.

Eu desejei esse livro desde a primeira vez que vi e li a sinopse, demorei muito tempo para comprar, mas não me arrependo, é uma leitura pesada porém muito boa, recomendo com certeza.

Ahhhh! Queria salientar que o livro tem uma capa emborrachada maravilhosa, que me encantou logo de cara, a primeira vez que vi já me apaixonei!

O livro já possui uma continuação chama "Entre o Amor e a Paixão", esse eu ainda não tenho, mas pretendo comprar e ler em breve. Segue a capa e a sinopse:

No início da primeira guerra, Jimmy, o marido de Belle Reilly, é levado para as trincheiras mortais do norte da França e Belle percebe que não pode ficar de braços cruzados quando tantos estão sacrificando suas vidas. Armada de coragem e boa vontade, ela se torna voluntária como motorista da Cruz Vermelha, também na França.


Então, enquanto cumpre seu dever humanitário, um trágico acidente lhe coloca frente a frente com Etienne — o homem que fez parte de seu passado e a quem nunca esqueceu completamente.


Dividida entre a paixão proibida por Etienne e a lealdade e amor por Jimmy, Belle encontra-se em uma situação impossível. A confusão de seus sentimentos, misturada à escuridão da mais brutal das guerras, a levará a sucumbir para sempre, ou a força da vida será maior e a conduzirá, finalmente, à verdadeira felicidade?

Maus é a história de Vladek Spiegelman, judeu-polonês que sobreviveu ao campo de concentração de Auschwitz, narrada por ele próprio ao filho Art. O livro é considerado um clássico contemporâneo das histórias em quadrinhos. Foi publicado em duas partes, a primeira em 1986 e a segunda em 1991. No ano seguinte, Maus ganhou o prestigioso Prêmio Pulitzer de literatura. A obra é um sucesso estrondoso de público e de crítica. Desde que foi lançada, tem sido objeto de estudos e análises de especialistas de diversas áreas -história, literatura, artes e psicologia. Em nova tradução, o livro é agora relançado com as duas partes reunidas num só volume. Nas tiras, os judeus são desenhados como ratos e os nazistas ganham feições de gatos; poloneses não-judeus são porcos e americanos, cachorros. Esse recurso, aliado à ausência de cor dos quadrinhos, reflete o espírito do livro: trata-se de um relato incisivo e perturbador, que evidencia a brutalidade da catástrofe do Holocausto. Spiegelman, porém, evita o sentimentalismo e interrompe algumas vezes a narrativa para dar espaço a dúvidas e inquietações. É implacável com o protagonista, seu próprio pai, retratado como valoroso e destemido, mas também como sovina, racista e mesquinho. De vários pontos de vista, uma obra sem equivalente no universo dos quadrinhos e um relato histórico de valor inestimável.


Informações do livro:
Título: Maus -  A história de um sobrevivente
Autor: Art Spielgeman 
Editora: Companhia das Letras Selo Quadrinhos na Cia
Páginas: 296


Resenha:
Maus conta a história real de Vladek Spiegelman um sobrevivente do holocausto e tudo que ele passou para conseguir se manter vivo naqueles dias de terror. Art Spiegelman é o autor e filho de Vladek.

O leitor é transportado a história através de uma analogia sensacional onde Judeus são ratos, os nazistas gatos, os norte americanos cachorros, poloneses porcos e franceses sapos, o que torna tudo mais interessante e se pode ter uma melhor visão de como eram as coisas.


Vladek era um jovem inteligente e com talento para se dar bem na vida, se apaixonou e casou com Anja, apesar de algumas dificuldades e problemas de saúde de sua mulher, as coisas iam bem até 1939 e a chegada dos nazistas que começaram a dominar as cidades e os judeus passaram a realmente viver como ratos, tendo que fazer coisas "ilícitas" para conseguir comida e outros itens básicos de sobrevivência, Spiegelman consegue muitas vantagens por ser muito esperto, porém a esperteza não basta para se safar da crueldade.


Art Spiegelman entrevistou seu pai para poder dar vida a sua obra, por isso a história nos mostra duas versões do personagem, o jovem e corajoso e o velho cheio de "cicatrizes" da guerra.

Muitos fatos da história de Vladek são mostrados de formas subliminar, algumas ficam nas entrelinhas, mas se pode ter uma perfeita noção do horror que foi passar por tudo aquilo, as injustiças, as dores, todo o sofrimento que muitas pessoas foram expostas e as consequências que isso trouxe na vida pós guerra.

Vladek conseguiu sobreviver porque manteve a calma, estava sempre de olho, guardava o que podia para na hora certa usar de moeda de troca, porém o amor por sua esposa foi um ponto chave para sua sobrevivência, ele fez de tudo para se manter bem, mas em momento algum deixou ela de lado, mesmo quando foram forçados a se separar, ele fez o que estava ao seu alcance para que ela ficasse bem.


Esse foi o primeiro livro/HQ que li que mostra perfeitamente o lado de dentro de Auschwitz e a única coisa que consegui pensar é que eu jamais sairia viva de lá e se saisse, pouco restaria da minha sanidade, mas também é possível notar que nos seres humanos nos adaptamos conforme a necessidade, de que podemos chegar a muitos extremos para sobreviver, eu realmente não sei se eu seria capaz, mas passei a admirar as pessoas que conseguiram.

Eu não li muitas HQ'S na minha vida, confesso que quando comecei a ler eu pensava que seria bem diferente, a capa me fez pensar que Hitler seria mais mencionado na obra, porém seu nome aparece uma ou duas vezes e só, mas foi uma experiência muito diferente e satisfatória, recomendo com certeza, pra quem já gosta do tema e para quem quer saber mais sobre o horror que foi tudo aquilo.


Curiosidades:
Maus traduzido do Alemão significa rato
A HQ venceu o prêmio Pulitzer que é a maior premiação de jornalismo e literatura dos Estados Unidos


Olá pessoal, sim estou mais uma vez aqui depois de um Hiato de quase 6 meses, tentando ressuscitar o blog.

Eu perdi muito o ânimo, mas lembrei que isso aqui já me fez muito feliz, então seguimos tentando né?

Tenho algumas novidades que vou postando na sequência, então espero que gostem, voltarei aos poucos com os post, vídeos e tudo mais!

Por enquanto é só isso, resenhas em breve!




Informações do Livro:
Título: Joyland
Autor: Stephen King

Editora: Suma de Letras

Páginas: 240
Sinopse:

Carolina do Norte, 1973. O universitário Devin Jones começa um trabalho temporário no parque Joyland, esperando esquecer a namorada que partiu seu coração. Mas é outra garota que acaba mudando seu mundo para sempre: a vítima de um serial killer.



Linda Grey foi morta no parque há anos, e diz a lenda que seu espírito ainda assombra o trem fantasma. Não demora para que Devin embarque em sua própria investigação, tentando juntar as pontas soltas do caso. O assassino ainda está à solta, mas o espírito de Linda precisa ser libertado — e para isso Dev conta com a ajuda de Mike, um menino com um dom especial e uma doença séria. 

O destino de uma criança e a realidade sombria da vida vêm à tona neste eletrizante mistério sobre amar e perder, sobre crescer e envelhecer — e sobre aqueles que sequer tiveram a chance de passar por essas experiências porque a morte lhes chegou cedo demais.



Resenha:

Joyland é um livro bem diferente de tudo aquilo que já li de Stephen King, ele deixou um pouco o terror de lado e nos brindou com uma emocionante história de mistério sobrenatural.

Devin Jones é um universitário apaixonado precisando fazer uma grana, por isso ele acaba aceitando um trabalho temporário no parque de diversões Joyland, mas logo que seu trabalho começa, ele tem seu coração partido e passa se dedicar mais intensamente ao parque e a usar a fantasia do cão Howie e lá ele faz novas amizades e entende um pouco sobre a "Alma de parque".

"Aquele outono foi o mais bonito da minha vida, mesmo quarenta anos depois, ainda posso dizer isso. E nunca fui tão infeliz, também posso dizer."

Joyland era um daqueles típicos parques antigos com uma lenda assustadora por trás de sua história de diversões, foi no trem fantasma que Linda Gray teve sua vida roubada por um serial Killer e isso acaba mexendo muito com o jovem Devin que passa a investigar sobre o caso por conta própria.

Nas idas e vindas de seu trabalho, Dev acaba conhecendo Annie e seu filho Mike uma criança com uma grave deficiência que o impossibilita de andar, mas o garotinho possui algo a mais que as outras crianças de sua idade e isso passa a ter muita importância na história de Devin, Annie é mais durona e resiste mais tempo.

Eu citei no começo que se tratava de uma obra bem diferente das outras que já li do autor, e realmente é muito diferente, King deu aos seus leitores personagens incríveis e de uma grande profundidade, pequenos momentos da trama conseguem deixar até o coração mais duro, comovido.

Impossível você não querer levantar e dançar o pop pop com o cão feliz, impossível não sentir seu coração apertar por causa de uma simples pipa com a cara de Jesus estampada, impossível não se surpreender com Joyland.

Um pequeno conselho: não se aventure na roda-gigante em uma noite chuvosa.

Joyland é um livro de leitura rápida, os personagens secundários não são tão explorados, mas isso não tira nem um pouco o brilho da história, eu confesso que não imaginava que Stephen King fosse capaz de tocar tão fundo no meu coraçãozinho, mas sim, as metáforas, todos os pequenos detalhes, as dores de amor e tudo o mais mexeu muito comigo, foi o meu primeiro livro de 2016 e eu senti que comecei muito bem!

Recomendo a todos que comprem seus bilhetes e se divirtam em Joyland!


Eu assisti "Azul é a cor mais quente" já faz algum tempo, não me lembro ao certo quando foi, porém só agora que eu li a HQ, então nesse post vou comparar as duas obras e falar o que me agradou mais em cada uma.

As diferenças são muitas, já começa pelo fato de uma das protagonista chamar Clementine na HQ e no filme o seu nome é Adele, eu demorei para me acostumar durante a leitura, mas essa é a mais simples das mudanças que fizeram. 

Na obra de Julie Maroh a história é toda contada pelas lembranças de Clem que ela deixou registrada em um diário para Emma, o que eu acho que traz uma visão mais delicada e sincera dos fatos.

Clementine (Vou chamar ela assim, porque está mais fresco na minha memória) tem 15 anos e está sofrendo a pressão das amigas para ficar com um cara, mas sua vida muda por completo quando ela avista os belos cabelos azuis de Emma, como toda adolescente, Clem está passando por um momento de descobertas e de confusões sobre o seu próprio se e quando ela descobre que sente algo a mais pela garota misteriosa que conheceu, ela fica ainda mais confusa, sua primeira reação é negar o que sente, mas com o tempo as duas vão se aproximando e ela se permite descobrir mais sobre ela mesma.
No filme Emma parece ser mais descomplicada, no entanto na HQ ela está em um relacionamento onde o comodismo impera, ela se sente presa a sua parceira pelas coisas positivas que a mesma fez, e tem medo de arriscar tudo para ficar com Clem, essa foi a parte que mais me tocou na HQ, quando ela tem que se decidir se quer ter uma vida nova com Clem ou continuar no seu relacionamento que ela já não vê mais emoção.

O filme mostra mais as mudanças que a vida de Clem teve ao adentrar no mundo de arte e cultura de Emma, já na HQ essa parte é mais "Enxuta" assim como o desenrolar do relacionamento das duas, no entanto o que mais me chocou foram os finais diferentes, o filme apenas me deixou chateada, mas a HQ sapateia no meu coração sem dó, demorei muito para aceitar, embora o que aconteça nos seja apresentado logo no começo, ainda sim se torna uma amarga surpresa.

O diretor do filme Abdellatif Kechiche recebeu criticas pelo fato que as cenas de sexo entre as duas condiziam mais com o imaginário masculino, do que com a realidade, que eram exageradas e desnecessárias, eu não concordo, achei que as cenas foram necessárias e bonitas.

Eu gostei mais da HQ por mostrar o lado da descoberta de um relacionamento homossexual, por mostrar a dificuldade das duas de lidar com a opinião dos outros, por terem coragem de fazer aquilo que por muitos não era aprovado e por ver o amor delas evoluindo, gostei do fato de mostrar também os erros e acertos das duas personagens, mostrar que Emma também agiu errado, que mesmo quando escolheu a Clem ela não fez isso apenas motivada pelo amor, ela teve mais razões.

Eu recomendo que leiam e assistam, pois vale a pena, ambos tem uma beleza rara de ser ver em filmes/HQ hoje em dia, eu não sei opinar quanto a parte gráfica de uma HQ pois não li muitas e não entendo de traços e etc, mas me agradou muito, já o filme acertaram em cheio na escolha das atrizes e as cenas são bem naturais, algumas até naturais demais (Clementine/Adele comendo e chorando).


A fotografia é muito linda, não vão se arrepender, porém faço uma ressalva que ambos são para pessoas de mente aberta, pois tudo é lindamente muito explicito, então deixem o preconceito de lado antes de dar play ou começar a ler.


Segunda feira, melhor dia para se começar com mudanças...


Tomei coragem e mudei o layout do blog, ainda não sei se gostei, fiquei a madrugada toda editando, mexendo nesses códigos malditos que insistem em ter muitos números que me deixam mais maluca que Chesshire.

A minha maior dificuldade foi em relação a cor, vermelho é minha cor favorita e a do meu T.O.C também, mudar para o azul foi legal, mas ainda estou me adaptando, sem falar que comecei com uma ideia e acabei me perdendo nela, devido ao fato de não me decidir se mudaria ou não a Url do blog para algo mais pessoal, já que a intenção é tornar o blog mais meu, tirar o foco apenas dos livros, mas ainda estou sem idéias de que nome colocar, pretendo por algo bem simples, talvez manter apenas meu nome no topo como já está, enfim ainda não sei.

Acho que por fim gostei das mudanças, estava precisando para me animar a postar aqui de novo, ainda não é o que eu quero, mas para começo está muito bom.

Agora me sinto mais a vontade em postar meus textões, então em breve o blog vai estar com bastante conteúdo...

Eu iria finalizar perguntando o que acharam das mudanças, mas eu acho melhor não... kkkkkkkkkkkk


Primeiro post de 2016 e não, isso não tem nada a ver com o ano só começar depois do carnaval, isso apenas tem relação com o meu estado de espirito nos últimos meses.


Minha vida mudou tanto em tão pouco tempo, eu terminei uma faculdade que percebi que nem deveria ter começado, terminei um relacionamento de 3 anos, não consegui passar no exame prático de carro e nem ingressar em uma nova faculdade, tudo parecia estar dando errado, mas agora estou começando a encontrar o meu chão novamente, algumas coisas ainda estão bagunçadas, mas ao menos eu voltei a sentir vontade de arruma-las, acho que meu inverno da alma está diminuindo, talvez eu já consiga sentir o calor da esperança novamente.

Passar por toda essa mudança, me fez revisitar um "Eu" que já havia tempo deixado para trás, um eu um pouco mais egoísta, mas não da forma ruim, passei a me colocar mais em primeiro lugar na minha vida e não me sujeitar mais ao que os outros decidiram por mim, passei a valorizar mais o que sinto, pensar mais em mim.


Eu ainda tenho algumas pendencias, a vida ainda não me deu um tempo de folga das loucuras que ela vive me jogando, mas apesar de ainda ter muitas coisas complicadas a resolver, nem todas elas são ruins.

Por enquanto eu não posso falar muita coisa, porque nem eu mesma sei o que vou fazer da minha vida daqui para frente, mas espero que o que mais desejo possa acontecer da melhor forma possível.

Hoje para variar tive insônia, já são quase 04:00 da manhã e eu tive vontade de escrever novamente, fazia muito tempo que eu não fazia isso, queria poder expressar o que sinto de forma mais livre, mas por enquanto isso está me bastando...

Essa noite eu tentei dormir e quando apaguei a luz e encostei minha cabeça no travesseiro, me veio a ideia de mudar o Blog, seguir o mesmo caminho da minha vida e mudar totalmente o conceito, tá, não será tão drástico assim, digamos que vou apenas acrescentar mais coisas e dar um toque mais pessoal, a ideia inicial do Blog foi falar dos livros que eram/são minha maior diversão da vida, mas comecei a sentir a necessidade de ter um lugar pra mostrar mais coisas, postar meus textos, crônicas e contos, mostrar o que estou ouvindo (Voltei a ouvir música como a muito eu não fazia), o que estou assistindo, enfim, dar mais liberdades as minhas ideias, não me limitar mais aos livros, claro que vou continuar com as minhas resenhas, mas agora terá mais que isso.


Eu vou mudar o nome do blog, pensei em criar outro, mas não queria perder tudo que já postei aqui ou deixar cair no esquecimento, eu acho que lembranças devem ser guardadas. Eu ainda não me decidi e na verdade nem sei que nome vou dar a essa nova fase do blog, mas vou começar essa semana as mudanças e talvez tudo aqui vire uma bagunça, mas logo, logo vai tudo estar de cara nova.

Aguardem e me desculpem pelo textão, mas eu precisava dele.