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Ai meu Deus como eu não consigo gostar de Chick Lit, pior ainda se for young-adult-chick-lit, mas como esse mês o desafio literário propôs a leitura de livros dentro dessa temática e como eu estava indo bem até agora eu resolvi ler um Chick Lit, eu tentei alguns títulos e dentre eles “Anna e o beijo frânces” também da Sthepenie Perkins, porque pelas resenhas que eu li, parecia mais interessante lê-lo primeiro, mas simplesmente não consegui, me irritei com a Anna logo nas primeiras páginas e então deixei Anna de lado e partir para Lola que tinha uma premissa um pouco melhor. Querem saber o que eu achei? Então leiam minha resenha.


Informações do livro:

Título: Lola e o garoto da casa ao lado
Autora: Stephanie Perkins
Editora: Novo Conceito
Páginas: 288

Sinopse:

A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado.

Resenha:

Dolores Nolan, ou melhor, Lola como é conhecida é uma garota de 17 anos bem fora do comum, com um visual bem alternativo, abusando de figurinos inventados por ela mesma que aprendeu a costurar e customizar desde pequena, a garota tem um grande desejo, que seus pais um casal gay Nathan e Andy aceitem seu namorado Max, o roqueiro tatuado vocalista de uma banda que é seis anos mais velho que Lola. 

 Lola tem uma melhor amiga Lindsey que está sempre a ajudando, e tem também um casal de amigos e colegas de trabalho bem conhecidos pelas fãs de “Stephenie Perkins” Anna e St Clair, (Anna e o beijo frânces). 

O maior medo da excêntrica adolescente é que uma antiga família volte a morar na casa ao lado, a família de Cricket Bell o garoto que um dia partiu seu coração, mas em um domingo ao voltar do passeio com o cachorro Lola vê seu maior medo tornar se realidade, a família Bell está de volta e com ela vem situações mal resolvidas e confusões para a vida de Lola. 

Até consegui entender o porquê das meninas ficarem loucas pelo St Clair, os momentos mais engraçados e inteligentes do livro são protagonizados por ele, gostei bastante desse personagem e até pensei em recomeçar o outro livro da autora por causa dele, mas veremos. 

A história é leve, engraçada e fácil de ler, quem gosta de romances adolescentes cheio de confusões emocionais, esse é um prato cheio, porém o que me desagradou foi o seguinte, quando comecei a ler o livro e me deparei com Lola que era uma menina totalmente diferente, com visual chamativo e pertencente a uma família moderna, eu pensei “uau” que bacana, um história sem preconceitos, vai ser bacana, mas eu fui percebendo que a autora usou esses fatos para mascarar outros preconceitos que foi desenvolvendo no decorrer da história como estereotipar o cara mal, o cara mal é sempre um roqueiro tatuado, nossa que coisa mais anos 90, e pior, esse preconceito partir dos pais dela, ele não aceitavam Max por ser mais velho e por não ter uma profissão, ou melhor, por eles não considerarem a carreira musical como profissão, interessante. 

Eu pensei que o livro fosse ter uma história que tivesse aquela mensagem de que o preconceito é algo ruim, você tem que ser você mesmo, sem se importar com o que os outros vão pensar e etc, até que Lola começa com todo aquele papo de que tem que merecer o Cricket e a garota que parecia ser independente, acaba se tornando mais uma dessas personagens dependente do rapaz. 

Eu confesso que achei o Max o único personagem mais perto do real no livro, embora a autora forçasse a barra para ele parecer o vilão da história para que o término tardio e enrolado do namoro ficasse mais fácil, mas em minha opinião, tudo que ele fez e falou é justificável, pois ele foi motivado pelo ciúme e a ira por acreditar que estava sendo enganado. 

Eu fico meio sem saber o que falar, quando o livro é superestimado, eu só li resenhas positivas antes de ler e quando terminei pensei “E agora?” porque sei que quando você expressa opiniões negativas sobre algo tão querido entre a maioria das pessoas, você está arriscando a se deparar com fãs malucos, por isso já ressaltei logo no começo que eu não gosto desse tema e já imaginava que eu fosse não gostar do livro, porém não me arrependo de ter lido, serviu para passar o tempo e como eu sempre digo “Toda leitura é válida” então pronto, mais uma etapa do desafio completa e que venha os próximos.

E não se esqueçam que está rolando sorteio no blog. Confiram!

5 Comentários

  1. Hey!
    Gostei desse livro, mas não se compara com "Anna e o beijo francês".
    Também não gostei de como o Max sempre era colocado em um papel de vilão na história.
    Beijos

    diariosdeumafangirl.blogspot.com

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  2. Oi..
    Eu ouvi falar bem deste livro e também gostei muito da capa. BeM bonitinha.
    Que pena que você não gostou, bem se já não fazia parte do tipo de livro que voce gosta é normal.

    beijos
    livrosvamosdevoralos.blogspot.com.br

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  3. Oie :)

    Eu tive a mesma opinião sua sobre Anna mais amei a simplicidade de Lola, achei um livro extremamente calmo e leve enfim.. amei !!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/ ( comenta lá :D )

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  4. Amo os livros dessa Autora! Pensa numa leitura gostosa e divertida!
    Amei a Resenha!
    Eu realmente amei Lola, mas Anna é o meu livro preferido dela! Acho que foi pq eu li primeiro e foi amor a primeira vista com o Etiene! s2
    Bjus
    http://overdoselite.blogspot.com.br/p/blog-page_8.html

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  5. Oi Andy,
    Já tem um tempo que estou querendo ler esse livro. Gostei muito da sua resenha e da sua sinceridade, essa questão da abordagem do preconceito e tal, achei q seria diferente, mas pelo que parece não foi oq a autora fez néh.
    Mesmo assim, ainda quero ler ele, porque é um gênero que eu gosto muito, e acho q vou me identificar um pouco com a personalidade da Lola.

    Bjs bjs bjs Mih!
    Paradise Books

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